Como foi revelada a espécie de milho mostrada na foto?

A espécie de milho mostrada na foto é Zea mays, comumente conhecida como milho ou milho. Foi desenvolvido através de um longo processo de domesticação e criação seletiva por povos indígenas da Mesoamérica, principalmente na região do atual México. A domesticação do milho começou há aproximadamente 10.000 anos a partir de uma erva selvagem chamada teosinto.

Aqui está uma visão geral de como o milho foi desenvolvido:

1. Teosinto:
- O milho é originário de uma erva silvestre chamada teosinto, nativa do México e da América Central. Teosinto tem grãos pequenos e duros dispostos em uma espiga central.

2. Cultivo precoce:
- Os povos indígenas da Mesoamérica começaram a cultivar o teosinto há cerca de 10.000 anos. Eles selecionaram plantas com características desejáveis, como grãos maiores e espigas mais macias.

3. Criação Seletiva:
- Ao longo de muitas gerações, os agricultores indígenas utilizaram técnicas de melhoramento selectivo para melhorar as características do teosinto. Eles escolheram plantas com espigas maiores, grãos mais doces e outras características desejadas.

4. Diversidade Genética:
- À medida que o cultivo do milho se expandiu, a diversidade genética aumentou devido à polinização cruzada entre diferentes plantas. Essa diversidade permitiu maior seleção e adaptação a diversos ambientes.

5. Propagação de milho:
- O cultivo do milho espalhou-se pelas Américas e acabou por se tornar uma cultura básica para muitas civilizações indígenas, incluindo os maias, astecas e incas.

6. Variedades modernas de milho:
- Após a colonização europeia, o milho foi introduzido em outras regiões do mundo. Através do melhoramento contínuo e da hibridização, foram desenvolvidas variedades modernas de milho com características melhoradas, tais como rendimentos mais elevados, resistência a pragas e doenças e maior valor nutricional.

A espécie de milho mostrada na foto é resultado de milhares de anos de reprodução seletiva e adaptação pelos povos indígenas da Mesoamérica. Sofreu mudanças significativas desde o seu ancestral selvagem, o teosinto, para se tornar a cultura amplamente cultivada e diversificada que conhecemos hoje.