Por que a concentração de álcool no sangue é um indicador mais confiável de intoxicação do que o número de bebidas?

Existem várias razões pelas quais a concentração de álcool no sangue (TAS) é um indicador mais confiável de intoxicação do que o número de bebidas consumidas.

1. Fatores individuais: Os efeitos do álcool podem variar significativamente de pessoa para pessoa, mesmo que consumam o mesmo número de bebidas. Fatores como peso corporal, sexo, idade, metabolismo e ingestão de alimentos podem afetar a forma como o corpo absorve e processa o álcool. Como resultado, o número de bebidas consumidas pode não refletir com precisão o nível de intoxicação.

2. Variação na intensidade da bebida: As bebidas alcoólicas podem variar no teor alcoólico, portanto, o mesmo número de bebidas de bebidas diferentes pode não conter a mesma quantidade de álcool. Por exemplo, uma taça de vinho pode conter menos álcool do que uma dose de uísque ou meio litro de cerveja. Portanto, confiar apenas no número de bebidas consumidas pode não fornecer uma avaliação precisa da ingestão de álcool.

3. Taxa de consumo: A taxa de consumo de álcool também pode afetar o nível de intoxicação. Beber álcool rapidamente pode resultar em uma TAS mais elevada em comparação com beber a mesma quantidade durante um período mais longo. Isso ocorre porque o corpo tem menos tempo para metabolizar o álcool, levando a uma maior concentração de álcool na corrente sanguínea.

4. Mistura de bebidas: A mistura de diferentes tipos de bebidas alcoólicas também pode afetar a taxa de absorção e o metabolismo do álcool. Certas combinações de bebidas, como a mistura de bebidas carbonatadas com álcool, podem aumentar a taxa de absorção, levando a um aumento mais rápido da TAS.

5. Misturar álcool com outras substâncias: O consumo de álcool em combinação com certos medicamentos, drogas ilícitas ou bebidas energéticas pode alterar a resposta do corpo ao álcool e afetar o nível de intoxicação.

6. Tolerância: O consumo regular de álcool pode levar à tolerância, o que significa que uma pessoa pode precisar de mais álcool para sentir o mesmo nível de intoxicação. Como resultado, basear-se apenas no número de bebidas consumidas pode não refletir com precisão o nível de deficiência.

Por estas razões, a alcoolemia é considerada um indicador de intoxicação mais confiável, pois mede a quantidade real de álcool na corrente sanguínea e leva em consideração fatores individuais e variações no consumo de álcool.